Nexo nenhum

Naquela noite de trovoada intensa, os barulhos e silencios faziam soar-se no meio daquela cabeça confusa que só se atormentava quando o sujeito estava sozinho.
O amanhacer demorava a vir, a alegria a predurar e a tempestade a acabar... continuava-se a ouvir a chuva a cair que fazia relação com a dor que o sujeito sentia. Atormentado estava, viajava naquela longa estrada sem destino e sem chegada, foi então que... se ouviu!
AAAAAAAHHHHHH! não um grito comum, mas um grito de dentro da alma obscura do tal sujeito que só se pudia fazer ouvir com os seus pensamentos e crenças.
A noite longa prosseguia e vários pensamentos atormentavam o sujeito que se sentia magoado e com a sensação que algo faltava! O vazio era inevitavel o silencio predurava e o que faltava, não era mais do que uma simples alegria naquele coração desiludido.
No meio daquele vazio cheio de nada, o único que o poderia por cheio eras tu!
Aquelas palavras soltas que sem nexo nenhum preduram neste texto ajudaram a escrever um texto que mesmo sem sentido, foi sentido e quem não perceber é porque não sente, apenas vive.